sábado, 31 de março de 2012

Aer - Chegada da falsa Tajuk

Já era dia e o sol estava a pico, mas os gritos do homem ainda ecoavam em seus ouvidos.
Na noite anterior havia avistado um oasis, mas sua intuição e anos como outlaw, lhe diziam para se manter longe dali, e ela estava certa, algo terrível tinha acontecido por lá.
Ela nao tinha como interferir, então seguia sua viajem, procurando um lugar onde pudesse buscar abrigo, talvez um vilarejo, uma tribo nomade.
Os anos já lhe pesavam e ela já não queria mais continuar sozinha naquele mundo.
Algumas lembranças de sua vida passada ainda eram muito nitidas enquanto outras, bastante nebulosas, ela não sabia porque, mas era como se alguns anos de sua vida tivessem sido apagados de suas mente.
Quantas histórias... Quantas lutas... Aprendeu a se defender e a se disfarçar para poder sobreviver sozinha naquele mundo dominado pelos homens.
Parava para descansar recostando numa palmeira, fechava os olhos e entre um gole e outro do pouco que lhe restava de água, sua mão involuntariamente percorria algumas das cicatrizes que ela tinha espalhada pelo corpo... um suspiro lhe escapava dos lábios ao lembrar-se de sua filha que havia sido levada por um grupo de mercenários enquanto pequena. O que teria acontecido com ela? E sua irmã que haviado escolhido seguir com outras mulheres fugindo para floresta.
Do alto da duna de areia ela pode observar uma caravana se aproximando, não pareciam ser muitos, se protegendo do sol, na sombra da palmeira, decidiu ficar por ali por mais algum tempo, enquanto observava o movimento dos homens e mulheres.
Talvez fosse ali, com aqueles nomades que ela recomeçaria sua história.

Me´shan Líria

((em construção))

Me´shan Tre'sha

((em construção))

terça-feira, 27 de março de 2012

Kamal Fahad - Pasha de Siwa



Kamal. Kamal Fahad é este o nome pelo qual as areias do deserto me conhecem. Sou um filho das areias, nasci entre os Sinjara, uma tribo independente do Tahari. Meu pai, Melchior de Sinjara era o Khan daquela gente. Em sua união por contrato com minha mãe, Isabelle,  filha do Scriba de Turia, ele foi agraciado com dois varões. Meu irmão Fahim e eu. Desde cedo aprendemos a guerrear como os homens do Tahari, a habilidade em montar o Kaiila, o lidar com a scmitarra. Os sinais que apenas os que nascem no deserto conhecem. Desde cedo aprendi a trilhar nas areias sem que elas me enganassem em meu caminho e me engolissem.
Com o tempo a meu irmão fora passado todo o treinamento para que ele viesse a herdar  a tribo das mãos de meu pai. E a mim, coube seguir os ensinamentos do mundo. Fui enviado à cidade dos pais de minha mãe para aprender os estudos dos homens das cidades. Aprendi a escrita a conhecer os sinais que eles chamam de palavras, a matemática. Viajei por todo este mundo em busca de  conhecimento.  Segui para Tor aos cuidados de Cassius, head Scriba amigo do pai de minha mãe. A ele fora recomendado que me fosse ensinado o conhecimento das letras, da astrologia, do direito e da cartografia, por suas mãos fui encaminhado aos rarii de Tor para que eu pudesse aprender as técnicas de guerrilhas e as leis que regem os rarii. A vida na cidade encantava meus olhos. Eram tantas riquezas alem das que eu podia ver no acampamento de minha tribo. Subi ao norte passando por schendi, vonda, vosk, Torvalds, barrens. Aprendendo em cada ponto um pouco mais de sua cultura. Não fui aceito facilmente em cada pedaço de chão que pisei, mas briguei pelo direito de permanecer ali entre eles. Na viagem de volta ao sul segui para as pradarias, enquanto sob ordens de meu tutor, acompanhava Quintus um mercador para que me tornasse conhecedor das leis mercantes. Quintus tinha feito o pacto da grama e com isso garantido seu direito de entrar no território temido dos Tuchuks e foi entre eles que permaneci algum tempo. Aprendi a cultura daqueles homens e enfim provei meu valor como guerreiro em meio a uma caçada, quando salvei a vida do Ubar. Aquele dia fiz o pacto e ganhei a minha primeira cicatriz. Ganhei das mãos do Ubar uma escrava. Era a minha primeira das mil e uma que jurei para mim possuir um dia.  E foi com eles que segui para as feiras de Sardar. Onde em meio a um jogo adquiri de Quintus sua mais recente aquisição. Uma dançarina. Era linda e dançava como se fosse envolta em sedas mágicas. Ganhei de Quintus no duelo e levei dele a escrava. Permaneci entre eles aprendendo um pouco mais e valorizando cada momento naquele lugar. Ganhei mais duas scars e ate hoje não sei dizer qual a mais dolorosa. Mas a honra. O reconhecimento de me tornar um deles. Não há dor que pague. Enfim fui informado da enfermidade de meu pai e era hora de retornar.
Segui de volta ao acampamento e foi quando capturamos uma Bond. Uma daquelas escravas do norte, mais uma aquisição ao meu futuro harem.  mas era tarde demais para contar a meu pai tudo que meus olhos haviam visto. Ele morreu e em seu leito de morte a tribo e a responsabilidade de guia-los era passado para Fahim. Eu deveria segui-lo e ajuda-lo. A tribo precisava encontrar um novo Oasis e Siwa parecia o mais perto mas as lendas e historias sobre maldições. Fahim preferia não ir, e em conselho com os anciões da tribo, negava meu pedido de seguirmos para Siwa e partia em busca de um novo lugar. Foram 3 luas de espera ate que um de seus homens retornou ao acampamento. Estava dilacertado. E contava os horrores do que tinha visto. Foram atacados por Aretais que destroçaram meu irmão e seus homens. O homem dizia que os aretais estavam ajudados pelos djins. Resolvemos seguir para siwa. Com a morte de meu irmão eu me tornava Khan dos Sinjara. Com os anos o acampamento se tornava uma cidade...E foi só o começo de tudo que eu haveria de conseguir.. Eu.. Kamal Fahad. Pasha de Siwa.