segunda-feira, 14 de maio de 2012

Marko Lurius Conrad - Kassar

E foi assim que ele nasceu. Uma noite onde as três luas de GOR exibiam-se plenas como se estivessem infladas. Conrad o Ubar dos Kassar esperava aquele que seria o seguidor de sua linhagem. O homem tão temido e admirado por todos tremia de ansiedade pela saúde de sua companheira e de seu filho. Claro não havia outro pensamento que não o de que seria um homem. E os espíritos atendiam. Traziam para os braços do Ubar seu primogênito, mas caprichosos como eram, exigiam algo de muito valor em troca.
Conrad estivera por toda a sua vida em contrato com Ariella. Um amor que surgiu ao longo dos anos e renovações de contrato. Casara-se jovem para união de tribos. Ariella era a filha única do Ubar dos Paravacci, o contrato rendia um acordo de paz entre as tribos. Com o seguir dos anos a conveniência foi se tornando sentimento, o sentimento virava carinho e o carinho resplandecia em amor. Mas os espíritos não agraciavam Ariella com a fertilidade que as outras mulheres das tribos Kassar pareciam possuir. Os anos se seguiam sem que o ventre da então Ubara florescesse, para tristeza da mulher e ansiedade de Conrad. Com o passar do tempo o temor de que seu companheiro acabasse por troca-la por outra, assombrava e a Haruspex se valia das ervas que conhecia. Das orações e pedidos aos espíritos para que alimentasse seu ventre e o irrigasse.
Os pedidos de Ariella tinham resultado e às vésperas de uma viagem do Ubar, a criança fora concebida. A certeza se fazia com o passar das mãos e a gravidez fora anunciada entre as tribos. Era o filho do Ubar dos Kassar. Com o retorno de Conrad e a informação sobre a gravidez houveram dias de festividade entre os homens. Ate que vieram os últimos meses de gestação. Ariella era tomada por uma enfermidade que vinha colocar em risco a vida da criança e principalmente a sua. O fim da gestação fora arriscada e fadada ao descanso na tenda. Foram mãos sem que os homens pudessem levantar acampamento e seguir com seus rebanhos de bosk para outro ponto das pradarias. O Ubar dos Pavaracci chegava em viagem trazendo os haruspexes, curandeiros de sua tribo. Mãos de cantos e ladainhas aos espíritos em torno das fogueiras. Ervas e ungüentos preparados para conter a febre de Ariella que não cedia. Ate que era chegada a hora do parto, a preocupação com a vida da mulher e da criança.
Então no alto da planície, o grande vagão com a lança e as bolas triplas pendendo na ponta, com cem bosks ornados com anéis de ouro nos narizes e colares de pedras preciosas,  o choro ecoava na tribo. Era o sinal de que havia vida no ventre da mulher e que havia sido entregue aos ventos da pradaria. Conrad era informado sobre a saúde de seu filho. Uma criança de olhos quase brancos, nascia forte e saudável.  E de sua companheira que padecia fraca pela perda de sangue e infecções. Os curandeiros se ocupavam da saúde da mulher, com ungüentos e preparos. As escravas se colocavam ao serviço da grande tenda. Na noite de festa pela chegada do herdeiro do Ubar, a criança era apresentada aos homens da tribo. Marko era o nome dado pelo pai. Marko Lurius Conrad. Os presentes vindos dos Pavaracci somavam-se aos dos Kassar pelo nascimento.
Com o passar das mãos Ariella se recuperava. A infeccção era vencida e a cor e vistosidade retornavam ao rosto. Mas os espíritos levavam para sempre a fertilidade de seu ventre. As tentativas que se seguiram de aumentar a família do Ubar eram falhas. Entao todo o cuidado e atenção eram vertidas para o jovem Marko, que crescia orgulhoso como o pai. Aprendia desde cedo o trato com os Kaiilas e o uso da lança e da bola. Divertia-se nas apostas com os homens e nos jogos. A ele era ensinado o uso do arco e da Quiva. O treino com espadas e a luta. A mãe cuidava de ensina-lo sob a lida das ervas, da natureza, aprendia o oficio Haruspex da mãe e o trato com sleens vindo do pai. A habilidade em disciplinar animais que fascinava. Aos poucos se tornava um hábil treinador de sleens.  Pelas mãos do pai era introduzido na arte da tortura.
Crescia entre seu povo, com o seguir dos anos, vinham os treinos e logo as cicatrizes tomavam seu rosto. Tornava-se um jovem conhecido pelo seu orgulho, coragem e honra, divertia-se nos jogos e apostas, e não aceitava a negativa como resposta de algo que queria. Assim começava a compor seu plantel de kajiras. Assim conseguira a pequena Khara. Roubada de seu antigo dono.
Conrad entendia que seu filho deveria conhecer um pouco mais de toda a terra que havia alem das pradarias e assim, o jovem Kassar era enviado em viagens, para adquirir conhecimento. Aos poucos as viagens foram alimentando a alma aventureira do rapaz que decidia agregar riquezas pessoais. Tomava da caravana e junto com alguns jovens amigos seguiam em viagem por toda Gor, sendo pago por seus serviços com os sleens treinados, vendendo mercadorias, recebendo como mercenários em guerras, roubando escravas. Fora assim que conhecera Quintus. Ouvira numa taverna o acerto do mercador e um cliente. A encomenda de uma escrava exótica. Um negreiro que se falava entre as paredes lidava com uma fazenda de escravos manipulados. Soubera entre os homens do lugar que o tal negreiro estava em um viagem com um lote de suas beldades em encomenda para o Ubar de Ar. Lurius agia antes de Quintus e com seus homens atacava a caravana do negreiro e roubava do lote.
O acordo com o negreiro de Port Kar veio depois. A venda de apenas cinco meninas de um lote de 10. Lurius selecionava com quem ficaria entre elas, La estava a beleza incotestavel de Khara. Duas dadas a seus homens de confiança.. restavam duas para seu plantel. Em contato com Quintus voltava a viajar pelo mundo. Ora em serviços de espada, ora em serviços mais tranqüilos como uma taverna. E fora assim que chegava novamente a Quintus. Escutava dele sobre uma cidade ao Sul de Gor, que prosperava e trazia novas ofertas de clientes. Onde alguns escravos pareciam estar fugindo e uma besta atacava aos moradores. Propunha os serviços dos Sleens treinados de Lurius e os serviços com uma taverna e duas casas de banho. Falava sobre os soldos que poderia receber nos serviços daquele lugar e do respaldo que a casa negreira poderia passar com o aluguel de Kajiras para os serviços. E era assim que chegava àquele lugar. Siwa.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Breno Naines Thendis - Médico

Nascido no primeiro dia da Terceira Mão do Décimo Primeiro mês do ano de 8081
Idade: 34 anos - idade aparente devido ao Serum: 23 anos.
Natural de Ti, Breno foi posse direta de seu pai, Henrius Naines Thendis, antes do término do contrato dele com Sara Ivis Sihana. Após o fim do contrato, Henrius viajou para o norte, na direção de sua terra natal, Thassa. Passaram juntos por cidades do norte até chegarem nas ilhas, onde Breno passou a atender em nome da casa dos Thendis através delas, fixando-se em Tabor, junto às castas mercantes.
Durante uma das expedições do mar, Henrius veio a falecer vítima de uma armada disparada por um navio negreiro rumo a Cos, deixando Breno com suas posses e sem nenhuma pessoa próxima, fazendo com que ele decidisse seguir seu caminho através das ilhas, mantendo a honra da casa.
Passou anos longe da família, até que, durante um dos atendimentos em Tabor, soube após vinte e quatro anos sem ver ninguém de Ti ou ter contato com parentes, que um dos mercadores fez negócios com um mercador em Tor que lhe indicou a posição de um tal Lawcet de Ti e de sua Companheira Livre, uma verde chamada Sura de Ti, que ele identificou rapidamente como sua única irmã. Breno aproveitou uma viagem em pesquisas acompanhando navios mercantes e uma caravana, viajando até Tor, para descobrir que o casal que procura desceu ao Tahari. Guiado por uma caravana dotada de um ex-escravo de Klima, o qual perdeu durante a viagem no deserto, Breno alcançou a cidade de Siwa.
Alto, ruivo, com sardas e olho azul acinzentado, similar ao de seu pai, Breno é um casta verde renomado. Ele viajou por Tyros, Cos, Anango, Asperiche, Farnacium, Skerjn, Scagnar, Hunjer, Ianda, Hulneth e Telenus, recebendo diversas vezes valores altos de casas mercantes, entre bens, remédios, condições e recursos para poder se manter entre viagens e atendimentos, pesquisas e remédios desenvolvidos, junto e separado de seu pai. Isso rendeu certa soma a Breno, assim como aliados mercadores dispostos a auxilia-lo dentre as mais diversas regiões de Gor.
Em muitas ocasiões, Breno prestou serviços a Tyros e Cos em suas batalhas e também fez aliança com selvagens e piratas nas encostas, onde um grupo de mercadores e livres devem-lhe a vida e favores, assim como o Ubar de Tyros, por auxiliar uma de suas verdes, moradora de Kazra e amiga pessoal de Breno, quem o abrigou até a descida para o Tahari. Sua vivência entre as ilhas fez dele um homem introvertido, cauteloso, tímido, de poucas palavras, considerado sêco por muitos.
Como o pai, Breno vê os deveres da casta como obrigação e os cumpre com satisfação. Alguns o consideram levemente excêntrico, por seu contato com escravos, distinguindo pouco sobre castas, liberdade, homestone ou condições para atender a alguém, lidando com todos como se fossem iguais perante ele. Suas diversas andanças do mar deram-lhe trejeitos de viajante, homem dado a velejar.

Argus e Thalia Travian

Argus, Oriundo de Turia, o Ar do Tahari, Argus é um Ex  integrante do seu exercito, conheceu a costureira Thalia, por quem se apaixonou, sendo assim visto com maus olhos pela população da cidade, passou a ser perseguido por este envolvimento, onde piorou, quando mesmo contra todos, casou-se com ela, que adotou o nome Thalia de Travian.
Em vias de se tornar segundo espada do exercito de ar, via seu futuro ser tolido pela assembleia dos rarii quando seu interesse de unir-se a uma casta baixa em contrato ao inves de aceitar a proposta de seu pai para que tivesse um contrato combinado com a filha do primeiro espada de Kazra, causando assim a quebra do contrato.
Tal fato só pirou as persseguições contra ele e sua companhheira, tornando impossivel a convivencia em Turia, decidiram então, partir para uma nova cidade, onde não fossem conhecidos, para iniciarem nova vida, deixando assim a antiga casta de Thalia, como um segredo que procuram guardar.

Thalia, Filha de uma costureira, ajudava sua mae nas reformas dos uniformes do exercito de Ar... Prometida a um mercador da cidade Turia... Conheceu o  jovem e promissor Argus Travian, futuro segundo espada do exercito de Ar. Logo surgiu um amor entre ambos, apesar de estarem prometidos por contrato, uniram-se, causando assim revolta de ambas as familias. Após essa união decidiram fugir para Siwa , pois suas vidas estavam em perigo... Thalia adotou assim a Casta Scarlet de seu amado companherio... Deixando assim a antiga Casta para trás sendo um segredo que procura guardar.