terça-feira, 5 de junho de 2012

Rannah Di Eagor

Eu, Rannah Di Eagor, 22 aniversarios, pertencente a Casta dos Guerreiros (Scarlet), uma casta formada por infantaria, tarnsmen e cavalaria Tharlarion. Os membros dessa casta compõem o ramo militar do Governo Gorean, onde meu pai, Celsius di Eagor pertencia a Casta Vermelha e era comandado por Pasha Kamal. Meu pai sempre foi um homem de bravura e impecável em suas decisões, herdou do seu pai a casta e iniciou sua formação em Siwa que na época era um oásis, uma tribo e onde hoje se tornou uma cidade. As qualidades de meu pai eram visíveis, um exímio guerreiro, que portava sempre a honra e a jutiça. Sempre foi severo nos seus comandos, cruel com as ilegalidades e imprudência ocasionadas dentro do seu convívio, rígido com os rariis a sua submissão e sempre merecedor de honras ao seu mérito por sempre ser cumpridor dos seus deveres, da lei e do governo. Amava a sua casta, a sua posição social, fazia com amor a pátria, fazia com devoção e daria seu sangue para defender àqueles que estavam sob a sua proteção. Foi assassinado de uma forma até hoje desconhecida, estava numa missão, em caravanas, onde houve seu sumiço e com tantas buscas jamais o encontraram dando o como morto. Assim até hoje histórias rondam sobre a sua morte misteriosa, mesmo que há anos atrás encontraram um corpo em total degradação, basicamente só existia o esqueleto, com várias partes dos ossos quebrados e alguns outros ossos desaparecidos, foram feitos estudos e análises e chegaram a conclusão que seria os ossos de meu pai, mas eu nunca acreditei nessa história mantendo ainda dentro de mim uma desconfiança muito grande quanto ao seu desaparecimento.
Quando ele faleceu, ele deixou uma família constituída: minha mãe Juliet, meu irmão Romeu e eu a caçula, eu tinha na época 15 aniversários completos, mas ele deixou a família amparada com seus bens e alguns tarks prata e ouro. Além de poucos objetos de ouro, onde poderíamos viver em várias cidades  há anos sobre os tais recursos. Portanto quanto a vivencia financeira estávamos bem e estabilizados. Nossa casa sempre repleta de kajirae e kajirus, onde meus contatos com eles era os mínimos possíveis. Digo sempre que tive uma educação super rígida, educação militar, pois se meu pai já exigia a perfeição do seus soldados, os filhos então deveria ser o reflexo da mais alta educação e minha mãe soube fazer isso muito bem, embora eu carrego em minha bagagem genealógica, a rigidez, a firmeza, postura e determinação que meu pai tivera, sempre ouvi minha mãe dizer que eu era Celsius em corpo de garota, mas aprendi muito e sei que a minha educação foi das mais elevadas. Após o desaparecimento do meu pai, Romeu meu irmão já com a maioridade intelectual foi ingressar sua vida militar em Túria, seguiria a mesma posição do nosso pai. Minha mãe após alguns anos, foi ficando doente, deprimida e então tomo uma resolução, levaria a para fazer grandes viagens, conhecer novas cidades, distrai-la, e diante dessa minha idéia providenciei uma caravana, com vários soldados e guardas para proteger nos de qualquer imprevisto que pudesse acontecer, e nos cercando de todos os infortúnios, e assim promovendo uma viagem segura, saimos de Siwa para viajar pelas cidades de Gor, tentando fazer minha mãe mais feliz e querendo devolver a ela o sorriso que um dia o tempo levou. Não descreverei certamente a rota que fizemos, mas direi os lugares que passamos e o que vimos de especial nessa viagem.
Conhecemos a cidade de Ar, uma das mais antigas cidades de Gor, Ar é mais maravilhosamente bela quando visto na noite de tarnback. Fomos também para Brundisium, um porto da cidade de Thassa, um dos maiores portos de Gor e uma grande metrópole comercial. Conhecemos também Corcyrus, que até recentemente era governado por um Tatrix, Sheila de Corcyrus, mas ela foi deposta por sua tirania.
Percebia que a viagem estava fazendo bem a minha mãe, os lugares despertavam nela alegrias, e talvez uma vontade em viver, por isso então prosseguia minha viagem, cansativa sim, mas de um prazer incalculável.
Estivemos em Cos, conhecida por seus famosos vinhos e suas frotas de enormes navios comerciais. E fiz questão em conhecer Ko-ro-ba, pois a cidade produzia muitos excelentes guerreiros, onde lembrei muito de meu pai, porque a cidadania de Ko-ro-ba é também conhecida pelo seu amor feroz de independencia.
Fizemos também uma rota por Porto Kar, lá ficamos um bom tempo, uma cidade com grandes histórias e que nos favorece grandes estudos, pois essa cidade é a única que reconhece a casta dos ladrões e foi a única construida por escravos.
Após muitas andanças e viagens minha mãe queria ver meu irmão Romeu em Turia, era nesse momento seu maior desejo e assim sem pensar fomos em direção a Turia encontrar meu irmão e assim mamãe matar a saudade que tanto tinha dele. Turia é uma cidade rica, é a maior das cidades do sul Goreanas, onde são realizada com frequencias festas e jogos. Uma linda cidade, e então encontramos meu irmão, um Casta Vermelho, respeitado, que se emocionou ao nos ver, recebendo nos com muito carinho, e com sorrisos largos que foi feliz em assistir. Abraçava mamãe com muita amor e devoção, e após nos levou até a sua casa, um lugar aconchegante com belas decorações e de espaçoso ambientes, convidou nos a morar com ele, pois seria uma alegria te-nos em sua companhia, mas minha mãe ficou de pensar a respeito mas eu ja tinha meu destino traçado, voltaria para Siwa, onde meu pai fez seu nome e história e seria lá que viveria todo os seus Solstício de Verão, pois acreditava que estando por lá, descobriria alguma coisa a mais sobre a morte do meu pai, mas não mencionei ao meu irmão que voltaria, e sim, calada apenas vivia meus pensamentos. Anoiteceu, estavamos cansadas e logo adormecemos, foi uma noite reconfortante, tive sonhos lindos com meu pai e o via elegantemente vestido na cidade de Oasis de Siwa, imponente e magistral. Logo amanheceu, parecia que a noite tinha sido muito curta, mas suficiente para ter tido um descanso significativo... Ao me vestir e ir de encontro a sala, encontro meu irmão com a cabeça baixa, curvado, sentado em uma das belas almofadas de sua casa, a sua tristeza era perceptível, e seus lindos olhos verdes marejados de lágrimas, senti um aperto no peito e logo o indaguei o porque daquela tristeza que invadia seu coração e ele levantando a cabeça e olhando em meus olhos, levanta e vem de encontro a mim e me dá um abraço como há muitos anos não fazia, sinto o tão firme e forte contra meu corpo e retribuo o abraço sem entender o motivo daquele gesto, e após seu caloroso abraço, ele me olha com a mão passeando sobre meu rosto e diz que nossa mãe apenas esteve em Turia para despedir dele, pois ela tinha falecido a noite, enquanto dormia... Senti um vazio, um medo, um sentimento estranho, não chorei, não me fiz fraca, guardei e suportei toda aquela dor dentro de mim, estava por dentro em mil pedaços, mas obtive uma força fora do natural. Sepultamos ela, e logo após meu irmão me faz um convite de vir morar com ele, embora agora só restava nós dois, mas diante da educação que tivemos, sempre usávamos da franqueza, e disse a ele que o convite era de alegria e grande prazer, mas tinha que continuar minha rota, meu destino, viveria sobre o mar de areias em Siwa, onde nasci e que de uma certa forma acreditava que lá era meu lugar, meu berço, que toda a minha história estava enraizada naquele oásis e seria lá que viveria, e que um dia descobriria a verdadeira morte do seu pai. Rannah agradece muito o irmão, o despede com imenso carinho e afeição, permitindo que lágrimas caíssem agora do seu rosto, porque nunca foi de chorar tão fácil, sempre conseguiu manter a firmeza de suas emoções, mas permitiu naquele instante ser fraca e deixar toda a dor, a ausencia da mãe, o lado feminino aflorar e desaba num choro convulsivo, e diz que deixaria suas lágrimas e suas tristeza em Turia e voltaria como filha de Celsius Di Eagor, uma verdadeira descendente da Casta Scarlet para Siwa, para a cidade que seu pai deu a vida e a morte por ela. Restabelece da emoção que sentiu por momentos aos braços do irmão e volta para sua terra natal após 3 anos de viagem e de ausencia da sua cidadania Siwense.

Nara Duilius - Médica

Nasceu no Quarto dia da quarta mão do Primeiro mês no Ano 10134 Contasta Ar na cidade de Kassau, norte de Gor.
Desde o dia que seus pais souberam que teriam um filho e que era uma menina, sem demora eles traçaram um futuro para a pequena lady, selaram um pacto de casamento com o filho de um azul, amigo da família.
Nara é filha de Livia mulher submissa elegante e extremamente profissional com seu trabalho, uma azul exemplar que dedicou sua vida as sabedorias e estudos goreanos, e uma mãe que ensinou bem a filha como se portar diante da sociedade.
 Nara herdou a beleza singular de Lívia, olhos azuis, cabelos loiros, pele clara, e sua personalidade dócil e extremamente amorosa.
Seu pai Cassius Duilius é um verde de coração nobre, homem forte e determinado que conseguiu realizar todos os desejos que teve em seu coração, menos o de casar sua filha. Desde nova Nara aprendeu com seu pai a profissão de sua casta, como manusear cada instrumento, os remédios que usava e para que serviam, mas acima de tudo,  ele lhe ensinou a fazer tudo com amor e dedicação, cuidar de todos que viessem em busca dela para se tratarem.
Certo dia em uma das viagens que Cassius Duilius realizou com Nara há Tabor, para pesquisas, eles conheceram o verde Breno Naine Thendis, renomado médico, que se tornou conhecido por tratar de uma doença que até então era incurável, de um pobre homem daquela cidade, desde o momento que Nara fitou os olhos no medico ruivo, seu coração queimou em amor, um amor sublime que ela nunca havia sentido por homem algum...
Uns meses antes do casamento de Nara acontecer com o azul, ocorreram dois tristes episódios, um deles foi o trágico acidente que matou o pai de Nara, o estabulo onde ficava as kailas do verde desabou, e um tempo depois ela recebeu a noticia do desaparecimento do noivo, que havia saído em viagem a uma cidade perto de Kassau e não voltou no tempo que havia dito que voltaria.... foram feitas buscas, todos se esforçaram mas nunca encontraram o rapaz.
Passando um ano de luto pela morte do pai e o desaparecimento do noive, Nara conversou com sua Mãe, lhe falando sobre o profundo amor que tem em seu coração, que mesmo com a morte do pai e o tempo, não apagaram de dentro de si, e pediu a ela para que se mudassem para o Oasis de Siwa, ela havia descoberto que o verde agora morava lá, e ela poderia seguir seus estudos como aprendiz ao lado de Breno e esquecer o passado doloroso, tendo uma nova vida e quem sabe conquistar aquele que conquistou seu coração mesmo sem saber.
Nara e Lívia partiram em uma longa viagem até Siwa, chegando lá começaram a viver uma nova pagina de suas vidas...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Drake - escravo

Nasci em meio a florestas e com muita liberdade  na cidade de Kalana woods, filho único  de Turtorion Burn e Alicia Burn. Em dado momento da minha vida cotidiana e ainda em tenra idade, a minha casa nas montanhas foi atacada violentamente por foras da lei e meus pais foram mortos barbaramente. Depois disso, com poucos anos de idade, comecei a servir à cidade como escravo da vila, até quando atingi a idade de 20 anos, fui vendido para o Master Alisius Colbati, onde vivi 2 anos em sua cidade no deserto, depois ele morreu. Assim, terminei deprimido e capturado por uma caravana negreira. Durante a viagem vi meu destino mudar, a incerteza tomar conta de minhas esperanças e mal sabia o meu futuro e o que me aguardaria em novas paragens. Quando dei por mim, ao longo de algumas semanas, me vi chegando a aréias quentes, em ambiente tão distinto e contrastante com o frescor das montanhas e me vi em um mercado de venda de escravos. Terminei sendo comprado pelo slaver do Oasis de Siwa, adentrando-me naquela nova cidade como escravo da mesma. Aí começa uma nova história e novos horizontes se abrem para serem descortinados e vivivos nas novas paragens de minha caminhada.

Sura Sihana de Ti

Nascida no quinto dia do primeiro mês do ano de 8085 Constata Ar
idade 30 anos - idade aparente devido ao Serum, 22 anos.
Nascida na Cidade de Ti, viveu toda sua vida na cidade.
Conheceu seus pais, ambos casta verde, Henrius Naines Thendis e Sara Ivis Sihana. Sura ama seus pais, ambos muito agradáveis. Eles não são mais contratados. Sura viveu com a mãe, Sara. Além de Sura, Henrius é pai de Breno Naines Thendis. Sura foi posse da Casa da mãe. Henrius vive, atendendo em viagens. Ele não manda notícias à anos e as últimas vieram pelas mãos da kajira Radassa, oferecida a ela como presente, durante sua estadia em Gladsteim. Sua mãe, Sara, contraiu Dar-Kosis, após uma de suas viagens pelo mar para atendimento pela casta e passou os últimos anos de sua vida isolada, até a morte.
Sura é contratada de Lucius Celsi Lawcet há sete anos. Lawcet foi o primeiro homem da vida de Sura, que o conheceu em suas idas ao prédio verde em busca de auxílio em casos de lei. Eles são pais de Helena Celsi Lawcet, que Sura concebeu em parto feito por seu irmão, há cinco anos atrás.
A melhor amiga de Sura é Acácia de Fina, a qual são íntimas e com quem diversas vezes passou horas e passeios, além de ter sido testemunha do contrato de sua amiga. Ambas foram apresentadas por Lawcet, em suas ações de diplomacia com Fina.
sura quer aprender a ser uma physician melhor que seus pais e um dia poder aprender alguma solução para as mais raras enfermidades de Gor. Ela dedica horas de sua vida em busca de auxiliar o próximo, com ternura inesperada. Sua timidez, cautela e bom senso são o que a impedem de transmitir fraqueza. Sura espera conseguir avanços em pesquisas para ajudar cada vez mais pessoas. Caso falhe, Sura ainda assim viverá tranquila em saber que fez tudo a seu alcance. Seu maior obstáculo são os ingredientes, métodos e pesquisas sobre todas as formas de enfermidades serem espalhadas pelo mundo, o que a obrigam a planejar viagens e depender de escolta e da companhia para diversas de suas buscas. Isso a fez ir a Tor e a outras lands pelo Vosk e arredores, com Lawcet, em busca de conquistas. Ela não possui ganâncias, mas entrega-se a ajudar, pelo amor à vida e, se pudesse mudar algo no mundo, mudaria as pessoas ao invés das posses, ensinando as pessoas a amarem umas as outras e não seus objetos. A coragem de Sura a precede, ao ponto dela ter no passado precisar usar-se da adaga contra um ousado homem de Treve. Ela preza sua liberdade e não houve submissão, mas seu contrato fora feito por um romance, nascido em conversas de conveniência e convivência. Seu maior medo é acabar em um colar. Se exposta a um, se mataria, mas não aceitaria a escravidão.
As pessoas vêem Sura com bondade, como uma mulher pronta a dar sua vida pelo bem dos demais. Ela, por outro lado, se vê com humildade, apenas como uma entre muitos, alguém que espera melhorar a vida das pessoas que encontra, quando em seu alcance. Mesmo com sua bondade, Sura é uma mulher goreana e, por mais compaixão que tenha, tem o valor da escravidão em seu sangue e lida com kajirae como elas são: escravas, objetos de seus senhores. Seu medo por colares faz com que ela reaja com certa frieza para com kajirae algumas vezes.
Dona de cabelos ruivos, olhos verde-acinzentados e pele clara com sardas, Sura tem o corpo esguio e belo. Costuma vestir roupas verdes sempre, decoradas com cores combinantes.
Exatamente por Sura ter participado de algumas incursões de Viagens de Aquisição, ter pomadas dos Priest-Kings, ela crê fielmente neles, sem o ceticismo de seu companheiro. Ela acredita que tem um chamado dos Priest-Kings na vida para ajudar a todos, do mais fundo de seu coração.
Sua força e inspiração religiosa é imensa.
o Lazer de Sura é ler. Ela passa horas lendo sobre os conhecimentos de sua casta. O maior prazer de Sura é ajudar alguém, salvar vidas, retira-las de apuros. Parte das posses de sua família foram investidas na pequena enfermaria onde ela produz seus soros e resultados. Praticamente, Sura é viciada em seu trabalho.
A comida preferida de Sura é carne de Bosk na brasa, enquanto sua bebida favorita, conhecida por praticamente todos na região, é chá. Passaria horas na Casa de Chá com sua menina enquanto lendo, se pudesse. Como passatempo, Sura gosta de cultivar plantas.

Lucius Celsi Lawcet de Ti

Nascido no terceiro dia da quarta mão do terceiro mês no ano de 8067
Constata Ar
Idade: 48 anos - idade aparente devido ao Serum, 27 anos.
Nascido na região do Vosk, próximo das montanhas, junto às encostas do Rio Vosk, direção contrária do famoso Rio Olni, que fica dentro da cidade.
Conheceu somente o pai, Cervillius Celsi Lawcet, um explorador azul. Cervillius foi, por muitos anos, um dos maiores cartógrafos, historiadores e escriba cronista da região do Vosk. Todos o achavam excêntrico, entre suas diversas viagens inesperadas, que começaram depois de um problema com um romance mal sucedido com a filha da família Aramesius, Uria. Conquistou prestígio e certa fama entre as feiras de Sardar e entre a casta, sendo várias vezes cogitado para postos altos na cidade de Ti e regiões da Aliança Salesiana. Contudo, rejeitou todos depois de perder pela primeira vez o cargo de Alto Escriba para seu próprio irmão, Cermevius Celsi Lawcet, bem como o amor de Uria Aramesius, com o qual o irmão manteve anos de contrato. Isso fez Cervillius se dedicar à viagens e expedições por várias regiões goreanas e o tornar tanto famoso por suas obras quanto um excêntrico por não se dedicar à subir junto à casta azul a qual pertencia. Mesmo assim, Cervillius sempre retornava a Ti periodicamente, onde anos mais tarde, conheceu uma jovem filha de um dos rarius de Vonda, Lorena Riannon Palles, com quem firmou seu contrato mais duradouro. Dessa aliança, nasceu um único filho, Lucius Celsi Lawcet, ao custo da vida de Lorena durante o parto.
Cervillius, que já era um homem reconhecido e medianamente rico, criou desgosto pela morte de sua companheira livre e aos poucos, passou a ficar cada vez menos tempo em Ti, trazendo apenas recursos para seu filho, que poucas temporadas dedicou atenção. Para suprir as necessidades do menino, deixou uma kajira, Anya, para cuidar dele e de suas necessidades. Assim foi por cerca de doze anos, com a tia de Lucius, irmã de Cervillius, Ceres Celsi Lawcet, uma das escribas da lei de Ti, advogada. Quando Ceres foi a contrato, em Olni, Lucius Lawcet perdeu muito do contato com a tia. Cermevius, por ocaso, desapareceu no mar poucos anos depois, com sua Companheira e seus três filhos. Seus bens foram transmitidos ao único representante da família residente, Cervillius, pai de Lawcet. O desaparecimento de Cermevius anos depois foi dado como morte e, inconformado, Cervillius por vezes começou a dedicar sua vida ainda mais às expedições, deixando anotações e textos diversos com seu filho e com a kajira azul Anya. Quando Lucius Celsi tinha em torno de dezesseis anos, rrecebeu a última visita do pai, antes que este viajasse rumo ao norte, desaparecendo na expedição, entre uma caverna. Diversos homens do norte o deram como alimento kurii ou de outra criatura.
Ao receber a notícia, Anya implorou submissão à casa de Ceres, sendo levada a Olni. À Lucius, restara as riquezas e provisões de seu pai, tanto em Ti quanto em diversos pontos goreanos, trazidas a ele junto da notícia fatídica, como honrarias a seu pai.
Antes de se decidir por ficar em Ti, Lucius, em sua impulsividade, tomou os mapas da expedição, provisões e partiu em uma expedição ao norte, em Hringar Mins, onde em vão percebeu que não haviam sinais de esperança sobre seu pai ou a expedição. Passou meses no norte, junto à casa de amigos de seu pai, entre eles o clã Njordson, com quem aprendeu muito da cultura do norte e recebeu treinamento de armas e um pouco mais de sobrevivência, branding e forjaria, criando uma amizade imensa com um de seus jovens, Vangdir. Entre suas aventuras de começo de maturidade, na descida do norte de volta para Ti, Lawcet e Njordson encontraram um ninho de Tarns dourados e, para fortuna do escriba, um deles criou, após uma engraçada e aventuresca situação, a empatia para com ele. Isso o poupou de muitas batalhas, embora apto a elas.
Ao retornar a Ti, Lucius, agora com as riquezas acumuladas e herdadas, passou a se dedicar aos estudos sobre linguística para compreender várias das anotações do pai. Tais estudos o guiaram a viagens pelo Vosk, inicialmente para tentar compreender parte do que motivou seu pai. Enquanto viajou, aprendeu sobre as artes da casta e também sobre como se defender de diversos perigos pelo rio, como piratas e problemas com selvagens e foras-da-lei. Suas viagens cessaram após um acidente de navio em próximo das Tancred Lands. Ao retornar, foi auxiliado por sua tia Ceres em Olni, onde acabou por aceitar os estudos de escriba de lei e reviu Anya. Quando terminados, Lucius retornou para Ti, como o último dos Lawcet, nome que prefere, por odiar o nome Lucius. Enquanto em Ti, assumiu grande prestígio em trabalhos na cidade, junto a diversos embaixadores com conhecimentos de cartografia e também com problemas de lei, o que o elevaram aos poucos até o posto de Alto Magistrado. Nesse período, um caso o obrigou a ir até a enfermaria de Ti, onde acabou por conhecer Sura. Desde então, muitos dos sentidos e significados dele mudaram, assumindo idas e vindas, até o contrato de Companheirismo Livre e depois disso, sua primeira filha, Helena.
Quando a Aliança Salesiana sofreu o ataque em Vonda, Ti sabia dos problemas que enfrentaria. Lawcet, ainda antes do contrato, acertou então várias das economias da família e migrou para perto do Rio Vosk, entre uma das encostas, procurando segurança. A medida custou o cargo de Alto Magistrado, mas poupou a ele e Sura quando a cidade de Ti foi invadida por piratas e inimigos da Aliança Salesiana, em Cerco. Suas riquezas, propriedades e diversas produções foram poupadas e passadas para suas mãos, como Kalana, chocolate e pigmentação, além de Sa-Tarna e bazi na região centro-leste. Com a queda do cerco, Ti ergueu-se com a presença de Ubar e fortificação novamente militar, mas a riqueza da casa de Lawcet aumentou devido aos recursos somados. Por conta do tempo deles, o azul abandonou a Alta Magistratura da cidade, mantendo-se com um escritório para auxílios perto do Vosk, enquanto Sura permanecia em atendimentos em uma enfermaria particular, junto à região. O prestígio do trabalho deles atraiu grande fama pela região e arredores.
Com o acúmulo de bens e riquezas, Lawcet passou a se preocupar também com o comércio e com sua filha e Companheira, sua família. Isso o fez ter acordos comerciais com um grande mercador de Olni, com quem conseguiu sua melhor menina em negociações para abertura e comércio em troca de favores junto ao Estado de Olni e nuances legais. Durante trabalhos e cuidados com sua Companheira, Sura, Lawcet a acompanhou a Tor, onde ela recebeu parte de seu treinamento de casta. Tal viagem lhe permitiu amizade com o Sultão de Tor e uma descida à Turia, onde realizou acordos comerciais de grande valor quanto à especiarias produzidas em Turia e seu comércio no Vosk, entre elas, Sul-Paga, Vinho de Damasco, Licor de Romã, Linguotes Turianos, Sedas Turianas, Anéis de ligamentos, Aveia, Óleo de Tharlarion, Óleo de Oliva Vermelha de Turia, Canela, Noz-Moscada, Talheres de Ouro e Prata, Sabão. Para Turia, Lawcet importa Kalana, Vinho de Kalana, Rence, Bazi e demais chás, Suprimentos Medicinais Específicos Pequenos (pomadas, bandagens, soros) e Peixes diversos do Vosk. Tais acordos tem rendido segurança e riquezas e ocasionalmente exigem que Lawcet viaje a Tor, anualmente.
Lawcet possui pouca crença em misticismo e fábulas. Suas viagens e os textos do pai foram precisos nos dados que conseguiu obter, sobre os Priest-Kings e Kurii serem das estrelas, vindos de navios como os usados para chegar à Terra através do Mar de Estrelas. Ele possui boa instrução nos conhecimentos da casta alta, o que o fizeram, embora reverencie os Priest-Kings, a ser dentro de seu lar, mais cético e consciente do uso de mecanismos incompreensíveis por parte de tais seres.
Entre os dias na Alta Magistratura, Lawcet agiu como Pretor e, entre os vermelhos, fez amizade com vários rarius, como Derfel de Rorus e Mad de Tarks, que o auxiliaram diversas vezes em escolta e casos mais perigosos e combativos, precisando muitas vezes intervir por eles junto ao administrador para que lhe pagasse o soldo. Assim foi até que ele se retirou do cargo e depois dos limites conhecidos da cidade, para segurança de sua família e bens. Ainda assim, manteve grande escolta de vermelhos a seu serviço, para casos pendentes de magistratura.
Lucius Celsi Lawcet pensa em criar seus filhos - ele pretende ter mais um ou dois - e manter seu contrato com Sura, assim como a segurança de sua família. Ele ainda é curioso sobre muito do que o pai e o tio se moveram, mas não ousaria arriscar-se como eles, colocando sua família em aventuras rumo ao desconhecido ou deixando filhos para trás. Ao contrário, ele preza pela segurança deles. Igualmente, seus desejos de viagem se reduzem agora aos poucos lugares próximos no Vosk, onde consegue atender casos especiais e específicos da magistratura, além de acompanhar Sura em suas consultas particulares. Sua viagem mais longa após o contrato foi a Schendi, na entrada das florestas da região, o que lhe renderam um presente, uma kajira nativa da região.
Lawcet é um homem de visão tradicional, mas que espera fazer alguma diferença pela sociedade e futuro. Seus textos entre escribas continuam em produção, principalmente nos campos de lei, linguística e em complementos dos estudos cartográficos do pai. Um de seus sonhos é ver seus filhos um dia prosseguirem com tais pesquisas. Ele preza ensinar e ama a curiosidade de sua filha Helena, que em muito é parecida com sua índole.
Embora se veja como um homem bom, ele é duro muitas vezes, além de intelectual e um pouco distante às vezes. Seu coração é aberto por Sura, com quem não tem segredos. Lawcet preza a honra e a verdade e evita envolver-se em tramas administrativas e políticas, preferindo muitas das vezes agir como Juiz pelo soldo do que pelo Estado, embora seja extremamente fiel à sua Homestone. Ainda assim, talvez seja um dos homens mais ricos da próspera Ti, em mérito de diversas de suas decisões e das fortunas acumuladas e deixadas pela casa dos Lawcet ao longo dos anos.
Em aparência, Lawcet tem 1,94m e pouso mais que 80 kg, uma estatura média para os padrões goreanos, muito menor que os gigantescos homens do norte. Sua tez é morena clara, bronze, com cabelos castanhos escuros quase negros e olhos azuis claros e barba bem cuidada. Vive com cuidados com sua aparência e vestimentas, normalmente azuis ou azuis acinzentados, cor de magistrados. Devido a seus trabalhos, recentemente também recebeu honrarias para o posto de Diplomata, com estudos concluídos na área de embaixador, podendo fazer trabalhos como Juiz de Paz por toda Gor.
Um dos maiores passatempos de Lawcet é o Kaissa, seguido do Toran de Mercadores e do treino com armas e o corpo. Lawcet também gosta de desenhar, talento que tenta transmitir à filha. Ele ama seu dever e as tradições goreanas, regras escritas e os bens que seu trabalho fazem à sociedade e à vida goreana. Sua bebida favorita é o hidromel, embora tenha desenvolvido um apurado paladar para kalanas e goste muito da carne de Tabuk e de carne de peixes.