sexta-feira, 1 de junho de 2012

Lucius Celsi Lawcet de Ti

Nascido no terceiro dia da quarta mão do terceiro mês no ano de 8067
Constata Ar
Idade: 48 anos - idade aparente devido ao Serum, 27 anos.
Nascido na região do Vosk, próximo das montanhas, junto às encostas do Rio Vosk, direção contrária do famoso Rio Olni, que fica dentro da cidade.
Conheceu somente o pai, Cervillius Celsi Lawcet, um explorador azul. Cervillius foi, por muitos anos, um dos maiores cartógrafos, historiadores e escriba cronista da região do Vosk. Todos o achavam excêntrico, entre suas diversas viagens inesperadas, que começaram depois de um problema com um romance mal sucedido com a filha da família Aramesius, Uria. Conquistou prestígio e certa fama entre as feiras de Sardar e entre a casta, sendo várias vezes cogitado para postos altos na cidade de Ti e regiões da Aliança Salesiana. Contudo, rejeitou todos depois de perder pela primeira vez o cargo de Alto Escriba para seu próprio irmão, Cermevius Celsi Lawcet, bem como o amor de Uria Aramesius, com o qual o irmão manteve anos de contrato. Isso fez Cervillius se dedicar à viagens e expedições por várias regiões goreanas e o tornar tanto famoso por suas obras quanto um excêntrico por não se dedicar à subir junto à casta azul a qual pertencia. Mesmo assim, Cervillius sempre retornava a Ti periodicamente, onde anos mais tarde, conheceu uma jovem filha de um dos rarius de Vonda, Lorena Riannon Palles, com quem firmou seu contrato mais duradouro. Dessa aliança, nasceu um único filho, Lucius Celsi Lawcet, ao custo da vida de Lorena durante o parto.
Cervillius, que já era um homem reconhecido e medianamente rico, criou desgosto pela morte de sua companheira livre e aos poucos, passou a ficar cada vez menos tempo em Ti, trazendo apenas recursos para seu filho, que poucas temporadas dedicou atenção. Para suprir as necessidades do menino, deixou uma kajira, Anya, para cuidar dele e de suas necessidades. Assim foi por cerca de doze anos, com a tia de Lucius, irmã de Cervillius, Ceres Celsi Lawcet, uma das escribas da lei de Ti, advogada. Quando Ceres foi a contrato, em Olni, Lucius Lawcet perdeu muito do contato com a tia. Cermevius, por ocaso, desapareceu no mar poucos anos depois, com sua Companheira e seus três filhos. Seus bens foram transmitidos ao único representante da família residente, Cervillius, pai de Lawcet. O desaparecimento de Cermevius anos depois foi dado como morte e, inconformado, Cervillius por vezes começou a dedicar sua vida ainda mais às expedições, deixando anotações e textos diversos com seu filho e com a kajira azul Anya. Quando Lucius Celsi tinha em torno de dezesseis anos, rrecebeu a última visita do pai, antes que este viajasse rumo ao norte, desaparecendo na expedição, entre uma caverna. Diversos homens do norte o deram como alimento kurii ou de outra criatura.
Ao receber a notícia, Anya implorou submissão à casa de Ceres, sendo levada a Olni. À Lucius, restara as riquezas e provisões de seu pai, tanto em Ti quanto em diversos pontos goreanos, trazidas a ele junto da notícia fatídica, como honrarias a seu pai.
Antes de se decidir por ficar em Ti, Lucius, em sua impulsividade, tomou os mapas da expedição, provisões e partiu em uma expedição ao norte, em Hringar Mins, onde em vão percebeu que não haviam sinais de esperança sobre seu pai ou a expedição. Passou meses no norte, junto à casa de amigos de seu pai, entre eles o clã Njordson, com quem aprendeu muito da cultura do norte e recebeu treinamento de armas e um pouco mais de sobrevivência, branding e forjaria, criando uma amizade imensa com um de seus jovens, Vangdir. Entre suas aventuras de começo de maturidade, na descida do norte de volta para Ti, Lawcet e Njordson encontraram um ninho de Tarns dourados e, para fortuna do escriba, um deles criou, após uma engraçada e aventuresca situação, a empatia para com ele. Isso o poupou de muitas batalhas, embora apto a elas.
Ao retornar a Ti, Lucius, agora com as riquezas acumuladas e herdadas, passou a se dedicar aos estudos sobre linguística para compreender várias das anotações do pai. Tais estudos o guiaram a viagens pelo Vosk, inicialmente para tentar compreender parte do que motivou seu pai. Enquanto viajou, aprendeu sobre as artes da casta e também sobre como se defender de diversos perigos pelo rio, como piratas e problemas com selvagens e foras-da-lei. Suas viagens cessaram após um acidente de navio em próximo das Tancred Lands. Ao retornar, foi auxiliado por sua tia Ceres em Olni, onde acabou por aceitar os estudos de escriba de lei e reviu Anya. Quando terminados, Lucius retornou para Ti, como o último dos Lawcet, nome que prefere, por odiar o nome Lucius. Enquanto em Ti, assumiu grande prestígio em trabalhos na cidade, junto a diversos embaixadores com conhecimentos de cartografia e também com problemas de lei, o que o elevaram aos poucos até o posto de Alto Magistrado. Nesse período, um caso o obrigou a ir até a enfermaria de Ti, onde acabou por conhecer Sura. Desde então, muitos dos sentidos e significados dele mudaram, assumindo idas e vindas, até o contrato de Companheirismo Livre e depois disso, sua primeira filha, Helena.
Quando a Aliança Salesiana sofreu o ataque em Vonda, Ti sabia dos problemas que enfrentaria. Lawcet, ainda antes do contrato, acertou então várias das economias da família e migrou para perto do Rio Vosk, entre uma das encostas, procurando segurança. A medida custou o cargo de Alto Magistrado, mas poupou a ele e Sura quando a cidade de Ti foi invadida por piratas e inimigos da Aliança Salesiana, em Cerco. Suas riquezas, propriedades e diversas produções foram poupadas e passadas para suas mãos, como Kalana, chocolate e pigmentação, além de Sa-Tarna e bazi na região centro-leste. Com a queda do cerco, Ti ergueu-se com a presença de Ubar e fortificação novamente militar, mas a riqueza da casa de Lawcet aumentou devido aos recursos somados. Por conta do tempo deles, o azul abandonou a Alta Magistratura da cidade, mantendo-se com um escritório para auxílios perto do Vosk, enquanto Sura permanecia em atendimentos em uma enfermaria particular, junto à região. O prestígio do trabalho deles atraiu grande fama pela região e arredores.
Com o acúmulo de bens e riquezas, Lawcet passou a se preocupar também com o comércio e com sua filha e Companheira, sua família. Isso o fez ter acordos comerciais com um grande mercador de Olni, com quem conseguiu sua melhor menina em negociações para abertura e comércio em troca de favores junto ao Estado de Olni e nuances legais. Durante trabalhos e cuidados com sua Companheira, Sura, Lawcet a acompanhou a Tor, onde ela recebeu parte de seu treinamento de casta. Tal viagem lhe permitiu amizade com o Sultão de Tor e uma descida à Turia, onde realizou acordos comerciais de grande valor quanto à especiarias produzidas em Turia e seu comércio no Vosk, entre elas, Sul-Paga, Vinho de Damasco, Licor de Romã, Linguotes Turianos, Sedas Turianas, Anéis de ligamentos, Aveia, Óleo de Tharlarion, Óleo de Oliva Vermelha de Turia, Canela, Noz-Moscada, Talheres de Ouro e Prata, Sabão. Para Turia, Lawcet importa Kalana, Vinho de Kalana, Rence, Bazi e demais chás, Suprimentos Medicinais Específicos Pequenos (pomadas, bandagens, soros) e Peixes diversos do Vosk. Tais acordos tem rendido segurança e riquezas e ocasionalmente exigem que Lawcet viaje a Tor, anualmente.
Lawcet possui pouca crença em misticismo e fábulas. Suas viagens e os textos do pai foram precisos nos dados que conseguiu obter, sobre os Priest-Kings e Kurii serem das estrelas, vindos de navios como os usados para chegar à Terra através do Mar de Estrelas. Ele possui boa instrução nos conhecimentos da casta alta, o que o fizeram, embora reverencie os Priest-Kings, a ser dentro de seu lar, mais cético e consciente do uso de mecanismos incompreensíveis por parte de tais seres.
Entre os dias na Alta Magistratura, Lawcet agiu como Pretor e, entre os vermelhos, fez amizade com vários rarius, como Derfel de Rorus e Mad de Tarks, que o auxiliaram diversas vezes em escolta e casos mais perigosos e combativos, precisando muitas vezes intervir por eles junto ao administrador para que lhe pagasse o soldo. Assim foi até que ele se retirou do cargo e depois dos limites conhecidos da cidade, para segurança de sua família e bens. Ainda assim, manteve grande escolta de vermelhos a seu serviço, para casos pendentes de magistratura.
Lucius Celsi Lawcet pensa em criar seus filhos - ele pretende ter mais um ou dois - e manter seu contrato com Sura, assim como a segurança de sua família. Ele ainda é curioso sobre muito do que o pai e o tio se moveram, mas não ousaria arriscar-se como eles, colocando sua família em aventuras rumo ao desconhecido ou deixando filhos para trás. Ao contrário, ele preza pela segurança deles. Igualmente, seus desejos de viagem se reduzem agora aos poucos lugares próximos no Vosk, onde consegue atender casos especiais e específicos da magistratura, além de acompanhar Sura em suas consultas particulares. Sua viagem mais longa após o contrato foi a Schendi, na entrada das florestas da região, o que lhe renderam um presente, uma kajira nativa da região.
Lawcet é um homem de visão tradicional, mas que espera fazer alguma diferença pela sociedade e futuro. Seus textos entre escribas continuam em produção, principalmente nos campos de lei, linguística e em complementos dos estudos cartográficos do pai. Um de seus sonhos é ver seus filhos um dia prosseguirem com tais pesquisas. Ele preza ensinar e ama a curiosidade de sua filha Helena, que em muito é parecida com sua índole.
Embora se veja como um homem bom, ele é duro muitas vezes, além de intelectual e um pouco distante às vezes. Seu coração é aberto por Sura, com quem não tem segredos. Lawcet preza a honra e a verdade e evita envolver-se em tramas administrativas e políticas, preferindo muitas das vezes agir como Juiz pelo soldo do que pelo Estado, embora seja extremamente fiel à sua Homestone. Ainda assim, talvez seja um dos homens mais ricos da próspera Ti, em mérito de diversas de suas decisões e das fortunas acumuladas e deixadas pela casa dos Lawcet ao longo dos anos.
Em aparência, Lawcet tem 1,94m e pouso mais que 80 kg, uma estatura média para os padrões goreanos, muito menor que os gigantescos homens do norte. Sua tez é morena clara, bronze, com cabelos castanhos escuros quase negros e olhos azuis claros e barba bem cuidada. Vive com cuidados com sua aparência e vestimentas, normalmente azuis ou azuis acinzentados, cor de magistrados. Devido a seus trabalhos, recentemente também recebeu honrarias para o posto de Diplomata, com estudos concluídos na área de embaixador, podendo fazer trabalhos como Juiz de Paz por toda Gor.
Um dos maiores passatempos de Lawcet é o Kaissa, seguido do Toran de Mercadores e do treino com armas e o corpo. Lawcet também gosta de desenhar, talento que tenta transmitir à filha. Ele ama seu dever e as tradições goreanas, regras escritas e os bens que seu trabalho fazem à sociedade e à vida goreana. Sua bebida favorita é o hidromel, embora tenha desenvolvido um apurado paladar para kalanas e goste muito da carne de Tabuk e de carne de peixes.

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