terça-feira, 10 de abril de 2012

Alina - Médica de Ti, "cofcof" Túria

Em seu sangue é que era traçado seu destino. Alina, filha de um reconhecido Médico de Ti, sua mãe vinda de uma família de Guerreiros, tendo como única escolha seguir a profissão do seu pai. Como regra, fora criada pelo pai e possuia apenas um irmão mais velho devido a um antigo contrato de sua mae e um magistrado. Cresceu cercada pelos pertencentes de sua casta e o excessivo mimo de seu pai. Thillius como todos o conheciam era portador de uma grande riqueza e sufoca Alina com tudo de bom e caro que pudesse oferecer, bem como seu conhecimento e o profundo desejo que sua unica e preferida filha terminasse seus estudos, encontrasse um bom e afortunado contrato de companheirismo e seu patrimônio fosse somado. Um grave e inesperado acidente em uma de suas viagens em campo de batalha fizera com que uma queda de kailla lhe ferisse gravemente a coluna. Thillius perdia a precissão dos movimentos, sua liberdade em locomover-se, mesmo usando de seu conhecimento, perante grandes amigos e conhecedores da Medicina, muitos experimentos sem sucesso iam ceifando suas esperanças. Consumido pela tristeza em não ser mais capaz de exercer sua profissão, depositou em sua filha suas ultimas esperanças, mesmo em seu leito de morte, tomou providencias para encaminhar sua unica herdeira, a prometendo em contrato ao administrador da Cidade de Ti e o deixando como tutor legal de Alina que ainda era de menor.
Thillius fora velado e cremado conforme os costumes, recebendo diversas homenagens daqueles que entregaram suas vidas nas mãos do habilidoso homem. Alina prosseguiu seus estudos e o atendimento básico no consultório, sob autorização do administrador, mas foram dias difíceis onde tudo que fazia era rodeado em saudades do pai.
Cassius Magnus, seu irmão por parte de mãe seguia em viagem para Turia, sua mente inquieta e a sede em adquirir conhecimentos é que não o permitia fixar morada demasiado tempo, enviou uma carta a Alina solicitando seus cuidados...  A jovem Alina partia em urgencia e aflição, temendo perder mais um familiar, não houve tempo em despedidas, tão pouco explicações, apenas uma carta ao administrador contando de sua viagem.... Explicar o que se nem ela sabia ao certo o que ocorria com Cassius? Partia ao enterdecer de Ti, carregando apenas pertences pessoais e a escolta que Cassius havia lhe enviado. Fora uma viagem longa, dias sacolejando na caravana, passangs a perder de vista, paravam em hospedarias das grandes cidades que passaram como Ar, Kasra, Tor a enorme distancia que ocupava as preocupações da jovem livre, agarrando-se na esperança de não perder outro familiar. Enfim.... ela lá chegava tendo seu irmão a porta de braços abertos a recebendo e um enorme sorriso maroto e sua escrava ao pé, aquela quem gastara uma fortuna a comprando tamanha beleza e treinamento que tinha. Não era preciso dizer que seu retorno a Ti adiava-se a cada dia, a boa companhia, podia se dizer que um vazio era preenchido.
Eram sobre as muralhas de Turia e seus 9 portões que Alina passou a considerar como lar. Seu irmão Cassius que lá residia ainda teve muitos outros ferimentos para a jovem se entreter e praticar, ela agradada com o ar da bela cidade, por lá foi prolongando sua estadia. Eram quando más notícias chegavam de Ti, a cidade de sua família e ela jurada como sua homestone. A aprendiz a médica era procurada por toda a Gor, nem ela mesma sabia como explicar tamanha repercussão que uma simples viagem causou ao administrador de Ti, o homem talvez furioso pela partida inesperada ás vésperas da cerimonia de companheirismo livre? Fato é que a denunciou com falsas acusaçoes, a considerando ladra, fugitiva pela sua propria home stone e isso era motivo mais que suficiente para tartar seu retorno a uma cidade em que o homem que lhe acusava, era a lei. Cassius, seu irmão a proibiu de retornar e a mantinha refugiada e segura em sua casa em Túria. Por lá  continuou seus estudos, comparecendo diaria e religiosamente ao hospital da cidade, sua tutora a considerava mais do que pronta para desenvolver sua profissão, mas eram as duas pulseiras ao braço esquerdo que a lembravam de sua obrigação de procriação. Alina precisava de dois filhos, idéia tal que tardaria ainda mais a realização de seus sonhos e sua promessa ao leito de morte de seu pai. Mas nem mesmo lá tão longe da Confederação Salesiana ela estava segura, podendo a qualquer momento ser sequestrada e devolvida para sua antiga homestone. Sob as ruas de Túria ja corria o boato de uma nova cidade erguida em meio ao deserto, e algumas lendas que assombravam esse povoado, bem como a da sua caça. Alina não pensou duas vezes vendo ai sua grande oportunidade para poder exercer a medicina, em terras tao distantes quem poderia saber de seu passado?
Mas e os filhos? ...Todos sabem a imensa diversidade e riqueza dos mercados de Túria, tudo que desejar, é lá que encontrará, do mais simples, ao mais requintado, do mais comum ao mais raro ...
Fora idéia de seu irmão de seguir em viagem para Siwa, ele a patrocinou bem como providenciou homens de confiança para a escoltar, 4 escravas partiram juntamente com Alina, para que todo o conforto e boa vida lhe fosse dado, tal como ela tinha na casa de seu irmão, mas antes de partir, uma breve parada ao mercado.

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