domingo, 1 de abril de 2012

Sebastian "Bass" Alquimista & Perfumista

Foram mãos de viagem desde Turia. Não podia negar que a expectativa de chegada a algum lugar onde houvesse construções e água não lhe saia da mente. Nos seus anos de vida aprendera desde cedo o ofício do pai. Um renomado Alquimista de Ar. Entre os ramos da ciência, Bass se destacava pelo olfato apurado que lhe rendia a separação fácil dos aromas. Extração de óleos, criação de perfumes, cheiros convidativos que muitas vezes serviam de véu para outra paixão do rapaz. Os venenos. Dedicava-se a extração de venenos em animais ou ervas. E em conseguir encobri-los a tal ponto que nem mesmo diluídos em alimentos se poderia perceber... Se interessava muito mais na descoberta das poções e toxinas que na própria alquimia de cura. Mas estudava de igual forma e com total afinco, apesar de seu jeito meio atrapalhado nunca ter conseguido prejudicar seus estudos.
Por causa do pai, aprendera o oficio das letras e fora inscrito no curso de escriba. A intenção era conseguir transcrever em scrolls as formulas secretas da família, e armazenar os segredos de gerações. Um de seus estudos estava ligado a feromônios. O cheiro que as escravas exalavam e que assanhavam os mestres, imbuídos em frascos de perfumes para ladies usarem em suas noites com seus companheiros. Sabia que seria um sucesso! Que assim que comercializasse seus pequenos frascos, as ladies de toda Gor iriam procura-lo e com isso aumentar sua fortuna e fazer seu nome tanto quanto seu próprio pai o fez. Mas havia ainda um pequenino porem na formula, que render ao menos entre os urts e verrs um comportamento digamos... mundano! Ainda não estava pronta para ser usada, mas ele não iria desistir.
Quanto as armas, não eram seu forte. Sabia lutar como qualquer goreano que nasce com a virilidade entre as pernas, mas não seria jamais um campeão nas arenas, mas também não era o seu interesse erguer bandeiras e sair por ai cortando cabeças, não.. sua mente e inteligência estavam focadas no avanço da ciência, no estudo das plantas, no luxo que o dinheiro trazia a sua família desde sempre. Filho de Alquimista por parte de pai, Sobrinho de um Ubar. Neto de um Physician por parte de mãe. Formara-se como Scriba, no mesmo ano em que seu pai vinha a falecer, vitima dos próprios experimentos. Dizem as línguas que o homem estava começando a usar seus experimentos em seres humanos, alguns diziam que ele tinha pacto com demônios, outros que queria se igualar aos próprios PKs. Bass sempre vira o pai como um ídolo, um visionário que estava muito a frente do povo Goreano. Sua mãe adquiria novo contrato com uma indicação de seu tio, até então Ubar de Ar. O novo contrato era um Magistrado de Ar, que tomava gosto em saber dos estudos de Bass, e resolvia que o garoto devia sim, encaminhar-se na casta azul de uma vez, formar-se também um magistrado.  Bass aceitava, pelo único motivo de que haveria incentivo financeiro por parte do novo contrato de sua mãe, e ele podia utilizar-se dos bens de seu pai em proveito próprio, como realizar o seu ultimo desejo em seu leito de morte. Com a certeza de que se formaria em Magistrado, tomou a viagem para Torvalds, Vosk, Barrens, Schendi, Tahari, garantindo ao novo tutor que seria bom para seus conhecimentos legais se entendesse das leis de outras regiões de Gor. E assim coletava ervas, dados, informações que iam incrementando ainda mais seus conhecimentos.
Sua ultima parada havia sido em Turia. Encantado com as cores e os cheiros do deserto, acabara demorando um pouco mais por La, e para silenciar os mensageiros de seu tutor, inscreevia-se na universidade de Magistratura em Turia.  Nas mensagens sempre enviava as informações “jurídicas” que pudessem silenciar o tutor, que nem em sonho adivinhasse que ate mesmo como artista entre os Alars, o prodigo Sebastian Goldlocke, vulgo Bass já estivera,  e agora, estava ele ali. Na caravana contratada para leva-lo à próxima cidade do deserto. A mesma que escutara a conversa na taverna em turia quando fechara as portas de seu estabelecimento por lá. A cidade que fora erguida ao redor do Oasis. O mesmo Oasis que seu pai lhe havia dito. Era o destino conspirando para leva-lo ao olho do furacão. Siwa, era para lá que ele estava indo. E o sorriso podia brotar nos lábios quando enfim os prédios das construções e suas abóbodas coloridas podiam ser vistas. Enfim civilização!

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